Fundado em 2021 por iniciativa voluntária, o projeto Jovens Embaixadores hoje tem 150 atletas de jiu-jitsu, entre crianças, adolescentes e adultos, promovendo aulas gratuitas, MMA e treino funcional para os jovens, a maioria de famílias de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade. Onde antes existiam horas ociosas e risco de possível cooptação para o crime, hoje há muito tatame, projeção, combates, pegadas, chave de braço e muitos outros golpes ensinados pelos professores voluntários.

Outros objetivos do Jovens Embaixadores são reunir práticas saudáveis, esporte, orientação na disciplina e prática cristã.

Após 3 anos de existência, o projeto está construindo uma academia de musculação, que deve ser inaugurada em novembro, para melhorar a performance dos alunos e atletas visando competições. “Nosso objetivo é fazer desses jovens campeões mundiais e, por intermédio do esporte, mudar a realidade das suas famílias. Estamos com planos de montar uma filial nos Estados Unidos, em Boston, onde estará à frente o professor Christian Augusto, empresário bem sucedido e multicampeão de jiu-jitsu”, afirmou um dos fundadores da iniciativa, faixa preta de jiu-jitsu, head coach do grupo e também delegado de Polícia Civil, Guilherme Torres.

Apoio e voluntariado

Funcionando no bairro Petrópolis, zona Sul, o “Jovens Embaixadores” tem o apoio de várias personalidades do esporte, como os campeões e atletas de ponta Bibiano Fernandes, Omar Salum, Paulo Coelho, Alex Martins, entre outros. Artistas nacionais e locais também se interessaram em contribuir como Xande de Pilares e Uendel Pinheiro.

E os atletas começam a participar de campeonatos, como o amazonense e brasileiro da modalidade, como o jovem Gabriel Castro, que aos 15 anos se consagrou campeão brasileiro este ano. O head coach Torres também conquistou o título de campeão mundial em 2023, pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo (CBJJE), fazendo todo seu camping de treino no Jovens Embaixadores.

O projeto conta com profissionais voluntários, como fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e profissionais de educação física. Os faixas pretas Guilherme Torres, Cândido Neto, Christian Augusto, Leonardo e Alex Nogueira são professores voluntários. As turmas são divididas entre horário kids, juvenil, adulto e treino de competição, de 17h às 20h, todos os dias da semana. Sábado o treino funciona de 9h às 11h. As atividades são totalmente gratuitas para os inscritos.

Atualmente, segundo adianta Torres, há vagas para crianças de 9 a 12 anos participarem do projeto. Para se inscrever, precisa comparecer acompanhado dos responsáveis, levando identidade, comprovante de residência e boletim escolar. A sede fica em Petrópolis, número 8, na rua Aderson de Menezes.

Com os voluntários e doações, o projeto vai ganhando cada vez mais alunos, sendo uma alternativa esportiva e de prática saudável e para a saúde mental de centenas de jovens atletas. Doações são bem-vindas e podem ser feitas para compra de material, como tatame e kits de quimono, além de alimentação: o pix é [email protected] (banco Pag Seguro nome Instituto Desembargador Cândido Honório – Idesch).

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