A crianças (no detalhe) teria sido espancado pela mãe na casa onde morava no bairro Peti (Montagem Fato Amazônici)

A morte brutal de uma criança de apenas 1 ano, ocorrida na tarde desta sexta-feira (8), chocou a população de Codajás, município a 239 quilômetros de Manaus. Segundo as investigações, a principal suspeita do crime é a própria mãe do bebê, identificada como Vitória Marinho de Abreu, acusada de espancar e queimar as costas da criança, que chegou sem vida ao Hospital Regional João da Silva Bastos.

De acordo com áudios que circulam nas redes sociais, a mãe teria começado a agredir o filho por volta das 13h, supostamente quebrando seus braços e queimando suas costas. A criança foi levada ao hospital, onde os médicos constataram múltiplos hematomas, fraturas e um ferimento grave na cabeça. Mesmo com os esforços da equipe médica, o bebê não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

A suspeita foi detida e encaminhada à 78ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Codajás. A notícia provocou uma forte reação popular, levando moradores do município a se reunirem em frente à delegacia durante a noite em um protesto marcado por gritos de “justiça, justiça”. Em vídeos que circulam nas redes sociais, a população aparece exigindo que a mulher seja entregue a eles, com o objetivo de fazer justiça com as próprias mãos.

O ambiente em frente à delegacia permaneceu tenso, com a multidão clamando pela saída da suspeita e policiais tentando conter os manifestantes, que se recusavam a dispersar. Em resposta à situação, policiais militares de outras localidades foram mobilizados para Codajás para reforçar a segurança e evitar uma possível invasão.

Enquanto um grupo de manifestantes mantinha-se em frente à delegacia, outro grupo seguiu até a casa da suspeita, onde iniciou a destruição da residência de madeira, localizada no bairro Peti. A situação expõe o nível de indignação da população, que pede uma resposta imediata das autoridades.

A polícia reforçou o pedido de calma aos moradores, informando que a investigação sobre a morte da criança seguirá rigorosamente os trâmites legais. No entanto, a revolta permanece alta, com os moradores de Codajás clamando por justiça e um fim adequado para o caso que abalou toda a cidade.

 

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