Francisco Bruno Almeida Furtado é acusado de participar de esquema de “rachadinhas” e desvio de verbas públicas

O capitão da Polícia Militar do Amazonas, Francisco Almeida Bruno Furtado, que estava foragido desde a deflagração da Operação Joeira, entregou-se à polícia na manhã desta sexta-feira (15) em Boca do Acre. Após se entregar, ele foi conduzido para Humaitá, onde ficará à disposição da Justiça.

Furtado era um dos principais alvos da operação, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na última quarta-feira (13). A ação investiga uma associação criminosa envolvendo policiais militares, um policial civil e civis suspeitos de diversos crimes no interior do estado.

Crimes investigados e impacto

As investigações apontam a prática de crimes como associação criminosa, furto qualificado, falsidade ideológica, peculato e corrupção passiva. Segundo o Gaeco, os acusados utilizavam suas funções públicas para obter vantagens ilícitas, desviar recursos e até mesmo explorar esquemas de “rachadinhas” dentro das corporações.

Entre os denunciados, além do capitão Francisco Bruno Furtado, destaca-se um oficial intermediário da Polícia Militar de Boca do Acre e outros membros do efetivo. As acusações revelam o uso indevido de estruturas públicas em práticas criminosas, abalando a credibilidade das instituições de segurança.

Apreensões e medidas

Durante a operação, foram apreendidos mais de R$ 30 mil em espécie, bens de luxo em um condomínio de alto padrão em Manaus e materiais suspeitos de serem entorpecentes. Além disso, a Justiça determinou medidas assecuratórias que superam R$ 1 milhão, visando à reparação de prejuízos causados, incluindo danos ao Estado do Amazonas.

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