Familiares e amigos deram o último adeus ao sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Adriano Damásio Lopes, 44 anos, vítima de um incêndio ocorrido em um hotel em Maceió (AL). A cerimônia aconteceu no Cemitério de Brazlândia, na tarde deste sábado (18/1).
O corpo do policial foi levado da administração de Brazlândia até o cemitério, em cortejo do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), por volta das 14h.
O sepultamento foi marcado por uma chuva de pétalas sobre o túmulo, em homenagem feita pela aeronave Fênix, do Batalhão de Operação Aviação (BAvOp).
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Incêndio em Maceió
Um trágico incêndio em um hotel localizado na Rua Jangadeiros Alagoanos, no bairro da Pajuçara, resultou na morte do policial militar, na última quinta-feira (16/1), em Maceió (AL). Adriano foi encontrado desacordado em um quarto diferente do que estava hospedado, após ajudar na retirada de outros hóspedes do sexto andar, onde o fogo começou.
Ele inalou muita fumaça durante o resgate e foi encaminhado ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
O corpo chegou a Brasília com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) em aeronave da PMDF, que também prestou assistência aos familiares do militar.
Como reconhecimento pelo profissionalismo, Adriano foi honrado com uma promoção post mortem e se tornará primeiro-sargento da corporação. O militar ingressou em 2003 e era lotado no Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran).
Homenagens
Sobrinho do policial, o estudante Leonardo da Silva, 17, presenciou a bravura do tio em resgatar os hóspedes do hotel. “Foi um ato heróico, porque ele amava muito a profissão dele, gostava muito da família”, relatou. “Ele ter ficado para ajudar outras pessoas traz um sentimento muito bom, muito confortante”.
Prima da esposa de Adriano, a jornalista Bruna Fernandes, 26, agradeceu o apoio prestado pela corporação. “Recebemos a notícia na quinta de manhã e, desde então, estamos mobilizados para ajudar e dar o conforto necessário para a filhinha dele de nove anos”, disse.
“Sentimos gratidão por toda a equipe, todo mundo que ajudou, desde a equipe do hotel até a equipe de Brasília, do batalhão dele, que fez de tudo para que o corpo chegasse aqui da melhor maneira. O Adriano sempre foi um cara superlegal, simpático, alto-astral, tratava a gente superbém. Muito respeitoso, sempre muito feliz, satisfeito com a profissão, então fica esse legado heróico, que será levado para sempre”, comentou Bruna.
A vice-governadora, Celina Leão, esteve presente na cerimônia. Na ocasião, ela declarou que o policial morreu como um herói.
“Ele representa a nossa Polícia Militar, uma polícia realmente capaz de promover o seu papel, independentemente de onde esteja. Nós viemos aqui hoje prestar as últimas homenagens em nome do governo, do nosso governador também. Todo suporte será dado à família neste momento, que é de muita dor, muito difícil, mas nós temos que lembrá-lo, porque [Adriano] foi um grande herói”, comentou Celina.
Com informações de Metrópoles.