Vítimas monitoradas
De acordo com a delegada-geral da PCBA, Heloísa Brito, é possível que as vítimas estivessem sendo monitoradas. Em depoimento, uma delas relatou que a abordagem dos criminosos ocorreu em um bar e que o grupo que os sequestrou continha, pelo menos, nove homens.
Após serem sequestrados, as vítimas sofreram violências e foram obrigadas a fazer as transferências bancárias. O comerciante argentino revelou ainda que trabalhava com o brasileiro havia cerca de três semanas. À polícia ele informou que os repasses de dinheiro somam cerca de R$ 100 mil e foram feitos para diversas contas.
Agora, a corporação trabalha para identificar de quem são as contas e quem são os autores do crime.
Resgate das vítimas
De acordo com a PMBA, a corporação foi acionada por moradores da região, que desconfiaram de uma possível atividade ilegal e alertaram a polícia sobre o desmanche de um veículo no local.
Segundo a polícia, ao visualizarem os militares, os criminosos dispararam contra os policiais e fugiram para uma zona de mata. Ainda segundo a PM, durante as buscas, os policiais ouviram gritos de socorro e localizaram as vítimas, que relataram terem sido sequestradas, torturadas e roubadas.
Um vídeo gravado pela Polícia Militar mostra que uma cova havia sido aberta para que os homens fossem enterrados no cativeiro.
De acordo com a Polícia Civil, que investiga o caso como extorsão mediante sequestro, as vítimas permanecem hospitalizadas devido às graves agressões físicas sofridas durante o período em que foram mantidas em cativeiro.
No local, foram apreendidos um notebook, celulares, entorpecentes e duas motocicletas. Todo o material apreendido foi encaminhado à Delegacia Anti-Sequestro (DAS), que investiga o caso, para as providências legais. Nenhum suspeito foi localizado. Com informações de Metrópoles.