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Pouco conhecida no Brasil, a arônia-negra foi apelidada de ouro negro devido a seus benefícios para a saúde. Rica em antioxidantes, a fruta parente do mirtilo ajuda no controle da glicemia e da pressão arterial, além de oferecer benefícios neuroprotetores e anti-inflamatórios.

Apesar de pouco popular no Brasil, seu potencial terapêutico tem chamado a atenção nas redes sociais. “Os compostos da arônia, como antocianinas e polifenóis, auxiliam na redução do estresse oxidativo, que está ligado à resistência à insulina”, explica a nutricionista Camila Pedrosa, que atua em Brasília.

Como consumir?

Como a fruta não é encontrada no Brasil in natura facilmente, muitas vezes seu consumo é feito em cápsulas de extrato em pó. O suplemento pode ser usado para a preparação de sucos, smoothies e chás. Também é possível incluí-lo em porções de iogurtes ou adicionar na lista de ingredientes de bolos e produtos de panificação.

“Apesar de ser difícil encontrá-la no Brasil, as cápsulas ou os suplementos são uma opção, embora menos completas nutricionalmente do que a fruta. Geleias naturais e compotas também são uma boa alternativa, mas é preciso ter controle quanto ao consumo de açúcar”, recomenda a nutricionista Rejane Souza, do grupo Mantevida, também de Brasília.

Qual a dose indicada e os cuidados no consumo

A recomendação diária é ingerir de 20 a 30 gramas da fruta in natura. A versão em pó pode ser consumida em até duas colheres de chá diárias.

Apesar dos benefícios, o consumo de arônia-negra deve ser moderado em alguns casos. Gestantes, lactantes e pessoas que usam medicamentos anticoagulantes ou têm problemas de coagulação devem evitar o excesso. A fruta também pode interagir com remédios para pressão arterial ou controle da glicose, exigindo atenção redobrada a pessoas com hipertensão ou diabetes em tratamento.

Com informações de Metrópoles

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