Divulgação / MMT / Semsa

Com o tema “O que fazer pela saúde mental agora e sempre”, a Maternidade Dr. Moura Tapajóz (MMT), da Prefeitura de Manaus, promoveu, na quarta-feira, 29/1, uma roda de conversa e oficina em alusão ao “Janeiro Branco”, com o objetivo de conscientizar seus servidores sobre a importância da criação de hábitos saudáveis e da manutenção de cuidados com a saúde mental.

O evento, organizado pela equipe do Serviço de Qualidade de Vida no Trabalho do Setor de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (Seget/DMMT) da unidade, foi orientado por uma das psicólogas da MMT, Raquel Floriano, e teve como convidada a psicóloga Aline Vitorino.

“Foi um bate-papo muito proveitoso sobre autocuidado, sobre como lidar com nossos sentimentos e emoções e também sobre como prevenir doenças decorrentes do estresse, como ansiedade e depressão, que têm se mostrado cada vez mais prevalentes na população”, relatou Aline.

Segundo Raquel Floriano, o Brasil é classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o país mais ansioso do mundo e é o segundo maior das Américas em termos de depressão. “Aqui na Moura Tapajóz, trabalhamos o ano inteiro a saúde mental de nossos servidores e colaboradores, mas em janeiro, mês em que iniciamos um novo ano, com novas esperanças, objetivos e expectativas, intensificamos nossas iniciativas nesse sentido, para que todos possam começar o novo ciclo focados na adoção de hábitos saudáveis para melhorar a qualidade de vida, tanto física quanto emocional”, explicou a psicóloga.

Raquel enfatizou que o processo de aprender a conhecer e a identificar os próprios sentimentos é o primeiro passo para que seja iniciado o cuidado.

“É muito importante buscar cuidados especializados quando necessário. Obviamente, somos seres complexos e não será um exame de sangue que vai nos dar respostas. Por isso, não devemos nos culpar por, muitas vezes, não entendermos o que estamos sentindo e o porquê de estarmos sentindo aquele sentimento ou reagindo de certa forma. Mas temos que estar vigilantes e falar abertamente sobre essas questões”, destacou a psicóloga. “Se você ou alguém que você conhece está vivendo essa dor psíquica, passando por esse sofrimento, busque auxílio”, concluiu Raquel.

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