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Segundo o Copernicus, serviço de monitoramento da Terra da União Europeia, o mês passado foi o janeiro mais quente da história, com uma temperatura média na superfície de 13,23ºC, 0,79ºC acima do período entre 1991 e 2020.
Além disso, a cifra é 1,75ºC superior à média da era pré-industrial, usada como referência para as metas climáticas.
Já os últimos 12 meses, entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025, tiveram temperatura média 1,61ºC acima dos níveis pré-industriais, de acordo com o Copernicus.
O Acordo de Paris, assinado em 2015, tem como meta mais ambiciosa limitar o aquecimento global neste século a 1,5ºC em relação ao período pré-industrial. Em 2024, o mundo superou esse patamar pela primeira vez em um ano inteiro, com aquecimento de 1,60ºC.
Se essa tendência se mantiver, a humanidade deve conviver nas próximas décadas com aumento constante do nível do mar, ameaçando áreas costeiras, com ondas de calor mais frequentes e um crescente número de fenômenos extremos, incluindo furacões, secas, incêndios florestais e inundações.
O aquecimento global é causado pelas emissões de gases do efeito estufa, como dióxido de carbono (CO2) e metano, que continuam aumentando, apesar dos alertas de cientistas de que elas precisam iniciar imediatamente uma trajetória de queda para garantir o cumprimento da meta de 1,5ºC até o fim do século.
Com informações da ANSA Brasil