
O líder do Hamas, Khalil al-Hayya (foto em destaque), anunciou nesta terça-feira (18/2) que o grupo libertará seis reféns israelenses vivos no sábado (22/2), em troca de centenas de prisioneiros palestinos mantidos por Israel.
O grupo também anunciou a libertação de quatro reféns mortos, prevista para esta quinta-feira (20/2).
Entenda
- O cessar-fogo entre Israel e Hamas é composto por três fases, sendo que a primeira delas envolve a troca de reféns israelenses por presos palestinos.
- O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, anunciou, nesta terça-feira (18/2), que o país iniciará esta semana as negociações sobre a segunda fase do acordo de cessar-fogo em Gaza.
- Os reféns do Hamas fazem parte do grupo de 33 pessoas previstas para serem libertas na primeira fase do acordo de cessar-fogo.
De acordo com a imprensa internacional, dos 33 reféns a serem libertados na primeira fase do acordo, 19 já foram soltos. Israel informou que oito estão mortos. Os seis restantes seriam os últimos reféns vivos na lista dos que ainda serão libertados.
O líder do Hamas informou que, dos seis reféns vivos, dois são os israelenses Avera Mengistu e Hisham al-Sayed, que estão detidos há mais de uma década.
“O Hamas provou, junto com a resistência, sua seriedade na implementação do acordo com total responsabilidade”, alegou al-Hayya.
De acordo com ele, “o inimigo ainda está procrastinando e evitando o envolvimento nas negociações da segunda fase”.
Segunda fase do acordo
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, anunciou, nesta terça, que o país iniciará esta semana as negociações sobre a segunda fase do acordo de cessar-fogo em Gaza.
“Tivemos ontem à noite uma reunião do gabinete de segurança. Decidimos abrir negociações sobre a segunda fase. Isso vai ocorrer esta semana”, confirmou o ministro.
O ministro informou também que Israel ordenou a “desmilitarização completa de Gaza”, além de que “não aceitaria a presença contínua do Hamas ou de quaisquer outros grupos terroristas” no território.
Com informações de Metrópoles.