Beatriz Sampaio/PC-AM

Na quinta-feira (20/02), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), apresentou o Núcleo Especial Criminal (Necrim), criado para aprimorar o atendimento a delitos de menor potencial ofensivo em Manaus. O evento foi realizado na Delegacia Geral (DG), bairro Dom Pedro, zona centro-oeste da capital.

Durante a apresentação, estiveram presentes representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Estado. A sede do núcleo será na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Fazenda Pública Estadual (DECCFPE), localizada no bairro Redenção, zona centro-oeste.

O delegado Alessandro Albino, diretor do DPM, destacou que o novo núcleo tem como objetivo melhorar as condições da Polícia Civil no atendimento a esses tipos de delitos. O Necrim atenderá, inicialmente, as ocorrências registradas nos 10º e 17º Distritos Integrados de Polícia (DIPs).

“O Necrim irá protocolar e formalizar ocorrências de menor potencial ofensivo, permitindo um atendimento mais eficiente à população. Além disso, poderemos coletar dados estatísticos que auxiliarão no planejamento do trabalho policial. Sabemos que 50% da nossa atuação é de caráter social, além da investigação propriamente dita”, explicou o delegado.

O coordenador do Necrim, delegado Jeff David Mac Donald, informou que o núcleo atuará na mediação de sete tipos de crimes de menor potencial ofensivo.

“Hoje apresentamos o Necrim, que utilizará técnicas de mediação para a resolução de pequenos conflitos. A conciliação é uma abordagem inovadora para a instituição e para a sociedade. Tivemos o cuidado de convidar os órgãos envolvidos nesse novo projeto para que compreendam como será sua implementação”, ressaltou Mac Donald.

O promotor de Justiça Armando Gurgel destacou que o novo núcleo foi bem recebido pela comunidade jurídica, pois representa um benefício para a população que busca a delegacia para resolver pequenos conflitos.

“Essa iniciativa demonstra a preocupação da Polícia Civil com a população amazonense. Com projetos como este, as pessoas conseguem solucionar seus próprios conflitos, reduzindo a sobrecarga do Poder Judiciário”, afirmou Gurgel.

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