
A Polícia Civil da Paraíba investiga um suposto caso de estupro registrado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, na última segunda-feira (24).
A apuração do crime foi confirmada pela delegada Andréa Melo, que relatou que a vítima, um homem estudante da instituição, foi agredido sexualmente dentro de um banheiro do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da universidade, no fim da tarde de segunda-feira.
Em nota, a UFPB explicou que foi informada sobre o caso inicialmente por meio de um aplicativo de troca de mensagens, onde chegou a denúncia do estupro ocorrido em um dos centros da instituição.
Diante da gravidade da situação, a Reitora Terezinha Domiciano acionou a Superintendência de Segurança Institucional (SSI) para colher informações junto à direção do centro onde o crime teria ocorrido. A universidade também colocou todos os seus equipamentos institucionais à disposição para auxiliar na apuração da denúncia.
Em paralelo, o Comitê de Políticas de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra as Mulheres (CoMu) da UFPB iniciou uma busca ativa para oferecer acolhimento à possível vítima. A universidade reforçou que o atendimento será realizado com total privacidade e sigilo. Por isso, não há, por enquanto, informações sobre o estado de saúde do aluno.
À imprensa, o Conselho Universitário (CONSUNI) da UFPB expressou solidariedade à vítima, aos familiares, amigos e à comunidade acadêmica. Em nota, a equipe também reafirmou o seu compromisso em aprovar uma Política de Segurança Institucional, que contemple a preservação da vida, o respeito aos direitos humanos, a apuração e a responsabilização de todos os casos de violência e assédio na UFPB, resguardando a integridade e a identidade das vítimas.
À CNN, a Polícia Civil da Paraíba informou que a investigação segue em andamento e que o caso foi encaminhado para a Delegacia de Repressão aos Crimes Homofóbicos, Étnico-raciais e Delitos de Intolerância Religiosa (DECHRADI).
Com informações de CNN Brasil.