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A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), apresentou, na quinta-feira (27/02), o resultado de uma operação policial que culminou no cumprimento do mandado de prisão preventiva de um homem, de 35 anos, pelos crimes de estupro de vulnerável, produção e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil, ameaça e perseguição cometidos contra uma adolescente de 15 anos. Os abusos tiveram início quando ela tinha 11 anos.
O caso foi apresentado durante uma coletiva de imprensa na sede da Depca, bairro Aleixo, na zona centro-sul. A delegada Beatriz Andrade, adjunta da especializada, detalhou que a situação veio à tona quando a vítima compareceu à delegacia acompanhada de sua mãe, no dia 8 de janeiro deste ano, para relatar os abusos que vinha sofrendo por parte do homem.
“A partir desse momento, iniciamos as investigações e, ao longo do processo, constatamos que os abusos começaram quando ela tinha 11 anos e persistiram até os 13, e alguns episódios foram praticados de forma esporádica quando ela completou 14 anos. O infrator é parente do padrasto da vítima e aproveitou-se da relação de proximidade com a família para cometer os crimes”, explicou a delegada.
De acordo com Beatriz Andrade, a família cedeu um quarto da residência para que ele morasse com sua esposa e filha durante um período em que estava sem ter onde ficar, e ele se aproveitou dessa situação para cometer os crimes.
“Ele se aproveitava dos momentos em que a mãe da vítima estava ausente da casa para praticar diversos atos de violência contra a menina. A mãe só tomou conhecimento do caso após a filha fugir de casa. Ao ser localizada, ela relatou os crimes cometidos pelo homem”, acrescentou a autoridade policial.
Com base nas evidências coletadas ao longo das investigações, foi solicitada à Justiça a prisão preventiva do autor, que foi deferida e cumprida no dia anterior.
O homem responderá por estupro de vulnerável, armazenamento de conteúdo pornográfico infantil e perseguição. Ele passará por audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.