O ex-deputado Marcelo Ramos reagiu nesta quarta-feira, 19, ao deboche de um grupo de representantes do MBL que, cegos e dominados pela ignorância exacerbada, pelo ódio que corrói a ordem pacífica entre os entes federativos e pelo preconceito regional,  atacaram brutal e covardemente as regiões do nordeste o norte do país e, em particular, a Zona Franca de Manaus.

– Eu odeio a Zona Franca. São Paulo deveria ser a Zona Franca do Brasil, disparou com cinismo e do alto de sua mais elevada soberba estupidez um dos participantes da live. 

– Cobraria uma taxa de 10% e bancaria os outros estados com uma espécie de “mesada”, completou um outro, dizendo que a representatividade do Norte e Nordeste na política é a do “cuscuz com açaí”, em referência à polícia do café com leite de que garantiu o domínio das oligarquias de São Paulo e Minas Gerais  no Brasil durante a República Velha.

Segundo o ex-parlamentar, São Paulo já é a Zona Franca do Brasil e, também, o estado  que mais oferece incentivo fiscais que impulsionam o desenvolvimento de sua economia.

No total são mais R$ 44 bilhões de incentivos fiscais por ano – ressalta – garantidos pelo governo paulista às empresas instaladas no estado contra R$ 11 bilhões gerados no Amazonas através da Zona Franca de Manaus.

Marcelo Ramos destacou, ainda, que a política de incentivo fiscal é uma pratica adotada em todos os países de dimensões continentais para reduzir as desigualdades regionais, à exemplo no Norte e do Sul dos Estados Unidos.

O ex-parlamentar amazonense reconhece que a matéria-prima usada na ZFM entra por São Paulo e que o produto final volta para São Paulo para distribuição – processo que, segundo ele, se impõe pela necessidade de desenvolver a região norte do país.

Em um contra ponto, Marcelo Ramos lembrou que em São Paulo e em outros estados, uma área de terra pode ser cultivada em até 80% de sua área, sobrando apenas 20% de mata nativa para preservação.

“No Amazonas, apenas 20% de uma área é explora. Os 80% serão preservados. A Zona de Manaus existe para que a sua economia não se vire a agricultura, pecuária, mineração, agressivas sob o ponto de vista ambiental, ensina.

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