Foto: Feapem

O Amazonas, assim como parte dos estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso, além de porções da Bolívia e Peru, enfrentaram um recorde de seca em 2023, que se agravou em 2024, com um aumento de 2000% na área afetada por seca extrema. As informações são do G1.

O estudo revelou que as mega secas têm se tornado mais frequentes, quentes e devastadoras ao redor do mundo nas últimas quatro décadas.

Conforme estudo recente publicado na revista científica “Science”, que avalia as mega secas – períodos de seca que duram pelo menos dois anos – a região enfrentou uma mega seca devastadora de 2010 a 2018.

Nesse período, o Amazonas foi castigado com o secamento de rios importantes como o Madeira, Negro e Solimões, que atingiram níveis historicamente baixos. A região na qual se insere o Amazonas figura como a 7ª mais grave do mundo no período estudado.

De acordo com o estudo, Ccomunidades ribeirinhas também ficaram isoladas quando os rios, que servem como principais vias de transporte e subsistência, se tornaram intransitáveis em vários trechos.

De 2010 a 2018, conforme aponta o estudo, a vegetação amazônica sofreu um estresse hídrico severo, aumentando significativamente a vulnerabilidade da floresta aos incêndios.

Em 2015 e 2016, no auge da seca, foram registrados aumentos de até 30% nos focos de queimadas comparados à média histórica da região.

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