Raul Baretta/ Santos FC

Pedro Caixinha foi demitido do comando técnico do Santos nesta segunda-feira. O português deixa o Peixe após uma sequência de resultados negativos e com um aproveitamento inferior ao de seu antecessor, Fábio Carille.

Caixinha foi anunciado no final de 2024, um mês após a demissão de Carille. Ao todo, foram 17 partidas com o técnico. Neste período, o Peixe somou seis vitórias, quatro empates e sete derrotas, além de 26 gols marcados e 21 sofridos.

Os números rendem ao português um aproveitamento de 43,13%. O desempenho é bem inferior em relação ao trabalho de Carille, que deixou o Santos com 64,15% de aproveitamento. O atual comandante do Vasco acumulou 31 vitórias, nove empates e 13 derrotas pelo Santos, além do título da Série B do Campeonato Brasileiro.

Caixinha não aguentou a série negativa e foi desligado pelo clube um dia após a derrota para o Fluminense, no último domingo, pelo Campeonato Brasileiro. O time praiano amarga quatro jogos sem vitória e não vence desde o dia 2 de março, quando superou o Red Bull Bragantino nas quartas de final do Campeonato Paulista.

Caixinha foi o segundo treinador da gestão do presidente Marcelo Teixeira, que assumiu o controle do clube no final de 2023. O auxiliar técnico César Sampaio assume interinamente enquanto a diretoria corre para encontrar o substituto do português.

O aproveitamento do técnico foi o pior desde Diego Aguirre, que treinou o Peixe de agosto a setembro de 2023. Em apenas cinco jogos pelo clube, o treinador uruguaio acumulou 20% de aproveitamento, com uma vitória e quatro derrotas.

Após Aguirre, Marcelo Fernandes assumiu interinamente e comandou a equipe até a última rodada do Brasileirão. Ele teve 49,4% de aproveitamento em 29 partidas, sendo 12 vitórias, sete empates e dez derrotas. O Peixe foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro naquele ano, e o técnico foi demitido.

Relembre os últimos técnicos do Santos e seus aproveitamentos 

Fernando Diniz – 27 jogos (10 vitórias, sete empates e 10 derrotas) / 45,6% de aproveitamento

Fábio Carille (1ª passagem) – 27 jogos (com 9 vitórias, 10 empates e 8 derrotas) / 45,6% de aproveitamento

Fabián Bustos – 28 jogos (oito vitórias, 12 empates e oito derrotas) / 42,8 de aproveitamento

Lisca – 8 jogos (2 vitórias, 3 empates e 3 derrotas) / 37,5% de aproveitamento

Odair Hellmann – 34 jogos (11 vitórias, 12 empates e 11 derrotas) / 44,1% de aproveitamento

Paulo Turra – 7 jogos (1 vitória, 3 empates e 3 derrotas) / 28,5% de aproveitamento

Diego Aguirre – 5 jogos (1 vitória – 0 empates e 4 derrotas) / 20% de aproveitamento

Marcelo Fernandes (auxiliar) – 29 jogos (12 vitórias, 7 empates e 10 derrotas) / 49,4% de aproveitamento

Fábio Carille (2ª passagem) – 53 jogos (31 vitórias, 9 empates e 13 derrotas) / 64,1% de aproveitamento

Pedro Caixinha – 17 jogos (6 vitórias, 4 empates e 7 derrotas) / 43,1% de aproveitamento

Com informações de Gazeta Esportiva.

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