Polícia Federal

São Paulo A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil de São Paulo apreenderam 12 armas de fogo, milhares de munições e explosivos em uma operação que investiga o dono de uma loja de armamentos, suspeito de desviar 63 armas de fogo e cerca de 30 mil munições do próprio estabelecimento, em Auriflama, no interior paulista.

A apreensão ocorreu na última quarta-feira (23/4), mas ele está preso desde 19 de abril, quando foi detido em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, no centro de Auriflama.

Entenda o caso

  • De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), policiais militares foram acionados, em 19 de abril, para atender uma ocorrência de furto.
  • Foi quando prenderam três homens, de 26, 37 e 43 anos – um deles sendo o dono da loja de armamentos.
  • A polícia apurou que os indivíduos furtaram cerca de 60 armas e munições do estabelecimento.
  • Posteriormente, durante diligências, dois autores foram localizados e com eles foram apreendidas duas armas.
  • Mais tarde, todas os armamentos furtados foram localizados na residência da suposta vítima do furto.
  • O trio foi detido, os armamentos foram apreendidos e o caso registrado como comércio ilegal de arma de fogo, apropriação indébita, comunicação falsa de crime, associação criminosa e posse irregular de arma de fogo de uso permitido na Delegacia da cidade.

Operação da PF

Na última quarta, a PF e a Polícia Civil de SP cumpriram três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça para investigar o caso.

Em endereço não informado, os agentes localizaram 12 armas de fogo, milhares de munições, maquinários e insumos utilizados para recarga de munições, incluindo diversos quilos de pólvora, produto explosivo controlado pelo Exército.

Todo o material apreendido foi encaminhado à sede da PF em Jales, também no interior paulista. O empresário permanece preso preventivamente à disposição da Justiça.

Investigado por exploração sexual infantil

Segundo a PF, em 2024, este mesmo homem foi investigado em inquérito da corporação sobre crimes relacionados à exploração sexual infantil na internet, motivo pelo qual foi dado início a processo administrativo de cassação da posse de armas. Com informações de Metrópoles.

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