
Uma nova avaliação dos EUA descobriu que os ataques americanos em junho contra o Irã destruíram uma das três instalações nucleares do país, mas as outras duas não foram tão danificadas, informou a NBC News na quinta-feira (17), citando autoridades atuais e antigas de Washington.
O relatório disse que autoridades americanas acreditam que o ataque à instalação nuclear iraniana de Fordow conseguiu atrasar as capacidades de enriquecimento de urânio em até dois anos.
As outras duas instalações que os EUA atingiram não foram tão gravemente danificadas e o enriquecimento nuclear poderia ser retomado nos próximos meses, se o Irã quiser, acrescentou o relatório.
A Reuters não pôde verificar imediatamente a reportagem da NBC. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
A porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, disse à NBC News em um comunicado: “Como o presidente disse e especialistas verificaram, a Operação Martelo da Meia-Noite destruiu totalmente as capacidades nucleares do Irã”.
O porta-voz-chefe do Pentágono, Sean Parnell, disse à NBC que o presidente dos EUA, Donald Trump, “foi claro e o povo americano entendeu: as instalações nucleares do Irã em Fordow, Isfahan e Natanz foram completa e totalmente destruídas. Não há dúvida sobre isso”.
Os EUA lançaram ataques às instalações nucleares do Irã no mês passado, alegando que faziam parte de um programa voltado para o desenvolvimento de armas nucleares. Teerã afirma que seu desenvolvimento nuclear é exclusivamente para fins civis.
Uma avaliação preliminar da Agência de Inteligência de Defesa (DIA) em junho sugeriu que os ataques podem ter atrasado o programa nuclear iraniano em apenas alguns meses. Mas autoridades do governo Trump disseram que essa avaliação era de baixa confiança e havia sido ofuscada por informações de inteligência que mostravam que o programa nuclear iraniano estava severamente danificado.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, os ataques à instalação nuclear de Fordow causaram danos graves.
Com informações de CNN Brasil.







