
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta terça-feira (29/7), que provavelmente não irá andar de moto no evento de motociclistas convocado por seus apoiadores, em Brasília. Segundo ele, há uma “medida restritiva da dona Michelle”, mulher do ex-mandatário. Bolsonaro ainda se recupera da última cirurgia a que foi submetido, em abril.
Na sede do Partido Liberal (PL), o ex-presidente conversou com repórteres. Veja:
⏯️ Bolsonaro hesita sobre motociata: “Medidas restritivas de Michelle”
Bolsonaro deve comparecer ao evento, mas não confirma se andará de moto devido a uma medida “imposta” pela ex-primeira-dama
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— Metrópoles (@Metropoles) July 29, 2025
Bolsonaro indicou que deve comparecer ao evento, mas sem andar de moto.
A motociata de apoio ao ex-presidente está sendo divulgada por aliados e tem como ponto de encontro o evento Capital Moto Week. Em vídeo, os apoiadores fazem convite para “ir à luta” por Bolsonaro.
O Capital Moto Week acontece anualmente na região da Granja do Torto, em Brasília, e reúne motociclistas de todo o Brasil. Caso o ex-presidente compareça, não será a primeira aparição de Bolsonaro no evento. Em 2023, ele foi recebido no local por apoiadores ao som de gritos de “mito”.
Bolsonaro cumpre medidas cautelares
O ex-presidente foi alvo de operação da Polícia Federal no último dia 18. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, impôs a Bolsonaro uso de tornozeleira eletrônica e algumas restrições, como a proibição de uso de redes sociais, recolhimento domiciliar noturno entre 19h e 6h, impedimento de sair de casa nos fins de semana e veto ao contato com outros investigados, incluindo o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-mandatário.
Na decisão, Moraes apontou que as investigações indicam que Bolsonaro e Eduardo teriam atuado para pressionar governos estrangeiros, em especial os Estados Unidos, a adotar sanções contra agentes públicos brasileiros.
Na segunda-feira da semana passada (21/7), o ex-presidente mostrou à imprensa a tornozeleira e afirmou que ela “é o símbolo da máxima humilhação”. Moraes cobrou explicações de Bolsonaro, ressaltou que “houve descumprimento da medida cautelar” e advertiu que, se ocorrer novamente, a conversão em prisão preventiva será imediata.










