Complexo de mineração da Vale em Nova Lima, em Minas Gerais • Vale/Divulgação

O setor mineral brasileiro se organiza para enviar empresas aos Estados Unidos em um “roadshow”, com o objetivo de divulgar o potencial da mineração nacional e atrair investimentos estrangeiros.

A iniciativa foi discutida em reunião do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) com o vice-presidente do Citibank, Shawn F. Sullivan, e representantes da Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio).

Durante o encontro, o Ibram apresentou um balanço semestral do setor – que faturou R$ 139,2 bilhões no primeiro semestre de 2025 – e destacou o elevado potencial do subsolo brasileiro.

Para aproveitar esse potencial plenamente, no entanto, são necessários investimentos bilionários e de longo prazo em projetos de mineração, que envolvem desde pesquisa até infraestrutura.

Esse é um dos principais entraves ao desenvolvimento da mineração na América Latina como um todo, que ainda depende de aportes estrangeiros em moedas fortes, para avançar nas explorações.

Nesse contexto, o Citibank demonstrou interesse em ampliar suas operações no setor e reconheceu o papel estratégico do Brasil, sobretudo no fornecimento de minerais essenciais à transição energética.

Na reunião, também foi mencionada a Política Nacional de Minerais Críticos, que deve ser lançada até novembro. O banco se posicionou favoravelmente à iniciativa, destacando que uma regulamentação pode trazer maior segurança jurídica ao setor.

Além disso, o Ibram foi convidado a participar da Semana do Clima, em Nova York, em setembro, evento internacional que reunirá lideranças empresariais para discutir mudanças climáticas, inovação e financiamento sustentável.

Com informações de CNN Brasil.

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