
Militares israelenses disseram nesta terça-feira (26) que uma investigação inicial sobre o ataque a um hospital em Gaza, que matou cinco jornalistas, identificou uma câmera “posicionada pelo Hamas” na área para observar a movimentação das tropas de Israel.
Forças israelenses atacaram o hospital Nasser, no sul da Faixa de Gaza, na segunda-feira (25), matando pelo menos 20 pessoas, incluindo jornalistas que trabalhavam para a Reuters, Associated Press, Al Jazeera e outros veículos.
O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse mais tarde, na segunda-feira, que Israel lamentava profundamente o que ele chamou de um “erro trágico”
O cinegrafista Hussam al-Masri, contratado da Reuters, foi morto próximo a uma posição de transmissão ao vivo operada pela agência em um andar superior, logo abaixo do telhado do hospital em Khan Younis, durante o ataque inicial, segundo autoridades de saúde palestinas.
Autoridades do hospital e testemunhas disseram que Israel então atacou o local uma segunda vez, matando outros jornalistas, além de socorristas e profissionais de saúde que haviam corrido para o local para ajudar.
Entre os jornalistas mortos estavam Mariam Abu Dagga, que trabalhava como freelancer para a Associated Press e outros veículos; Mohammed Salama, que trabalhava para a emissora Al Jazeera, com sede no Catar; Moaz Abu Taha, jornalista freelancer que colaborava com várias organizações de notícias, incluindo contribuições ocasionais para a Reuters; e Ahmed Abu Aziz.
O fotógrafo Hatem Khaled, também contratado da Reuters, ficou ferido.
Com informações de CNN Brasil.










