Putin assiste a exercícios militares conjuntos da Rússia e de Belarus • Reuters

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, voou nesta terça-feira (16) para a região de Níjni Novgorod, no oeste do país, para observar exercícios militares conjuntos com Belarus, informou a televisão estatal.

Vestindo traje militar, Putin ouviu instruções do ministro da Defesa, Andrei Belousov, e de seu vice. O presidente disse que os exercícios “Zapad” tinham como objetivo ensaiar elementos de defesa do “estado de união” da Rússia e de Belarus.

“O objetivo destes exercícios é ensaiar todos os elementos necessários relativos à defesa da soberania, integridade territorial e proteção do Estado da União contra qualquer tipo de agressão”, afirmou Putin.

Segundo o líder russo, os exercícios ocorrem em 41 locais de treinamento e envolvem 100 mil militares e cerca de 10 mil sistemas de armamento e equipamentos.

Belarus faz fronteira com três membros da Otan — Polônia, Lituânia e Letônia — a oeste, e com a Ucrânia ao sul. O líder bielorrusso Alexander Lukashenko é um aliado próximo de Putin e o apoiou durante toda a guerra na Ucrânia.

Entenda a guerra na Ucrânia

A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.

Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.

A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.

Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.

Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.

Com informações de CNN Brasil.

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