Apesar de ter concedido visto ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para participar da Assembleia-Geral da ONU, o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs duras restrições à sua circulação em Nova York, informa a Folha de S.Paulo.

Segundo esses relatos, Padilha e os familiares que o acompanharem terão a movimentação limitada a um raio de cinco quarteirões em torno do hotel onde estão hospedados. A permissão inclui apenas os deslocamentos para a sede da ONU, a missão do Brasil junto à organização e a residência oficial do representante brasileiro. O Itamaraty já foi comunicado da decisão.

No mês anterior, Trump havia revogado o visto de Padilha, assim como o da esposa e da filha, em represália à sua atuação na criação do programa Mais Médicos, implementado no governo Dilma Rousseff. Na ocasião, o ministro já não possuía visto válido — expirado em 2024 — mas ficou impedido de solicitar uma nova autorização de entrada no país.

O governo brasileiro formalizou em 19 de agosto um novo pedido de visto para que o ministro pudesse participar de compromissos internacionais. Entre eles, uma reunião da Organização Pan-Americana de Saúde, marcada para o dia 29 em Washington, e o debate da Assembleia-Geral da ONU, que terá início em 23 de setembro.

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