Foto: Herick Pereira

Em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Alzheimer, neste domingo (21/9), o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (UB), destaca a importância da conscientização, da informação e do apoio às famílias que convivem com a doença. Cidade é autor de legislações no Estado sobre o tema, que fazem parte do cuidado no cotidiano amazonense.

Em 2023, foi sancionada a Lei nº 6.324, de autoria do deputado-presidente, que estabelece diretrizes de enfrentamento à Doença de Alzheimer e demais enfermidades mentais no Amazonas. A proposta cria uma política estadual de enfrentamento à doença, como uma rede de apoio para famílias e pacientes.

“Debater o Alzheimer é também reforçar o papel do Estado em oferecer condições dignas de diagnóstico, acompanhamento e cuidado. O Alzheimer é uma doença que não tem cura e que afeta toda uma família. Criarmos políticas públicas para minimizar esses impactos junto à sociedade e às famílias sempre será uma prioridade do nosso mandato. É necessário ampliar a rede de apoio, fortalecer políticas públicas e garantir mais informação, porque a informação salva vidas e prepara melhor os familiares para enfrentar essa realidade”, afirmou Roberto Cidade.

Outro projeto que se tornou lei no Amazonas é o de nº 6.475, que institui, no Calendário Oficial do Estado, o “Setembro Roxo”, mês dedicado à conscientização sobre a doença.

“O ‘Setembro Roxo’ é um marco para despertar consciência, combater preconceitos e garantir mais dignidade a quem sofre com Alzheimer e às famílias que dedicam amor e cuidado a esses pacientes. Só quem convive com essa demência sabe das dificuldades do dia a dia. A doença não afeta somente o paciente, mas impacta diretamente o familiar, seja por mudanças de comportamento, físicas ou emocionais. Por isso, é importantíssimo o apoio com uma rede de conhecimento e atendimento clínico e psicossocial para lidar com a doença”, declarou o presidente da Assembleia.

O impacto do Alzheimer

O Relatório Nacional sobre a Demência: Epidemiologia aponta que 8,5% da população com 60 anos ou mais convive com a doença, o que representa cerca de 1,8 milhão de brasileiros. As projeções são ainda mais preocupantes: até 2050, esse número pode alcançar 5,7 milhões de casos no país.

Instituído pela Associação Internacional do Alzheimer, o 21 de setembro busca fortalecer a divulgação de informações sobre sintomas, formas de tratamento e aconselhamento para familiares de pacientes.

No Brasil, a data foi oficializada pela Lei Federal nº 11.736/2008 como Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer.

Segundo o Ministério da Saúde, o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que destrói de forma progressiva os neurônios, prejudicando a memória, o entendimento e o comportamento do paciente, especialmente entre pessoas acima de 65 anos.

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