
Manaus amanheceu em luto e revolta neste domingo (28) após um crime bárbaro que chocou a comunidade da Praça 14 de Janeiro, na Zona Sul. José Carlos, um querido mecânico de 60 anos, teve sua vida ceifada de forma cruel no Beco Ayrão, em um ataque que gerou pânico e indignação.
O Início de um Dia Que Se Tornou Pesadelo
José Carlos, em mais uma manhã rotineira, seguia a caminho da padaria de seu filho. Contudo, o que deveria ser um simples trajeto se transformou em uma cena de horror. Segundo relatos e informações preliminares, ele foi deliberadamente atropelado por um homem, identificado apenas como “Dodô”.
A Fúria Cega: Atropelamento Seguido de Agonia
Mas a violência não parou no impacto do veículo. Em um ato de crueldade chocante, Dodô teria descido do carro e, armado com um pedaço de madeira, passou a agredir brutalmente o idoso já caído. Os golpes foram implacáveis e resultaram em ferimentos gravíssimos. José Carlos foi rapidamente socorrido e levado ao Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, onde, apesar dos esforços médicos, não resistiu às três paradas cardíacas e veio a óbito
Clamor por Justiça e um Histórico de Violência
A dor da família de José Carlos se mistura ao clamor por justiça. Eles denunciam o histórico de violência do agressor, que, segundo moradores, já era amplamente conhecido na região por sua conduta agressiva e perturbadora. “Dodô” não era um estranho para a comunidade, o que intensifica o sentimento de desamparo e a urgência por uma resposta das autoridades.
Fuga Frustrada e Prisão em Flagrante
Após o brutal ataque, Dodô tentou fugir, protagonizando momentos de tensão ao quase atropelar crianças e outros moradores que presenciaram a cena. Sua tentativa de escapar foi frustrada pela ação de populares que o contiveram. Embora tenha conseguido escapar momentaneamente da fúria da multidão, o agressor acabou se apresentando à polícia. Ele foi preso em flagrante e, conforme seu direito, optou por não se pronunciar sem a presença de seu advogado. Testemunhas registraram imagens do momento da prisão, que rapidamente circularam, aumentando a comoção e a demanda por justiça.
A comunidade da Praça 14 de Janeiro agora se une em solidariedade à família de José Carlos, esperando que a justiça seja feita e que atos de violência tão extremos não fiquem impunes.










