O polo de construção naval do Amazonas recebeu nesta segunda-feira (29) um novo impulso com a entrega das primeiras balsas construídas no Estaleiro Juruá, em Iranduba. O projeto, que integra investimentos de R$ 4,3 bilhões do Fundo da Marinha Mercante (FMM) e do BNDES, prevê a produção de 415 embarcações e já vem transformando a economia local com a geração de milhares de empregos diretos e indiretos.

Durante a solenidade, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) ressaltou a importância da iniciativa para o desenvolvimento do estado. Segundo ele, apenas no Estaleiro Juruá, responsável por 218 embarcações ao custo de R$ 909,28 milhões, já foram criados 2 mil empregos diretos, número que chega a cerca de 6 mil quando considerados os postos indiretos.

“Graças aos investimentos do Fundo da Marinha Mercante, do BNDES e aos benefícios fiscais garantidos na Reforma Tributária, nós estamos gerando emprego, renda e investimento para o desenvolvimento do Amazonas”, afirmou Braga.

Além do Estaleiro Juruá, o Estaleiro ERAM, em Manaus, está produzindo 64 balsas com aporte de R$ 452,62 milhões, enquanto outros estaleiros também participam da construção do pacote de embarcações, que inclui 400 balsas e 15 empurradores fluviais destinados ao transporte hidroviário de minérios.

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, que participou da visita, reforçou o impacto histórico do investimento na região Norte. “Eu estou muito feliz de poder estar participando desse momento. É o maior volume de investimentos no setor naval que nós estamos vendo no Amazonas e em toda a região Norte do Brasil”, disse.

Também foi anunciado um novo financiamento de R$ 384,29 milhões para a construção de 60 balsas graneleiras e dois empurradores fluviais pela empresa Hermasa Navegação da Amazônia LTDA, em parceria com o BNDES e o Fundo da Marinha Mercante.

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