
Os negociadores de Donald Trump na Faixa de Gaza — o enviado Steve Witkoff e o genro do presidente dos Estados Unidos, Jared Kushner — voltaram ao Oriente Médio nesta segunda-feira (20), em um esforço para impulsionar a próxima fase do acordo que resultou em um cessar-fogo em troca da libertação de reféns.
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou que ele se encontrou com eles nesta segunda-feira, véspera da visita do vice-presidente dos EUA, J.D. Vance.
A visita de Witkoff e Kushner ocorre após uma onda de violência no domingo (19), na qual dois soldados israelenses foram mortos no sul de Gaza, e ataques aéreos israelenses subsequentemente mataram 45 palestinos, segundo hospitais e a Defesa Civil de Gaza.
O Ministério da Defesa afirmou nesta segunda-feira que o Hamas violou os termos do cessar-fogo e que houve “dezenas de incidentes” documentados pelas IDF (Forças de Defesa de Israel) de “terroristas cruzando a linha amarela”.
Em entrevista ao programa “60 Minutos”, da CBS, antes de deixar os Estados Unidos, Kushner afirmou que “a maior mensagem que tentamos transmitir à liderança israelense agora é que, agora que a guerra acabou, se vocês querem integrar Israel ao Oriente Médio, precisam encontrar uma maneira de ajudar o povo palestino a prosperar e melhorar”.
Ainda assim, há muitas questões pendentes na próxima fase do acordo de Gaza, incluindo o mecanismo para o desarmamento do Hamas, o estabelecimento de uma Força Internacional de Estabilização e a governança do território devastado.
Com informações de CNN Brasil.










