Morão foi encontrado em uma residência na Ilha de Boipeba, no município de Cairu • Reprodução/Redes Sociais

vereador de Santo Antônio de Jesus (BA), Edivan de Jesus Santos (União Brasil), conhecido como Morãofoi preso em Salvador, durante o cumprimento de um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça, nesta quinta-feira (23).

detenção ocorreu em uma clínica de saúde mental no bairro IAPI, na área central da capital baiana. O caso é investigado pelo Neam (Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher).

Segundo a PCBA (Polícia Civil da Bahia), equipes do Grupo de Apoio Técnico e Tático à Investigação, com o acompanhamento da Coordenadoria de Polícia do Interior de Santo Antônio de Jesus, localizaram o parlamentar em uma clínica de saúde mental onde estava internado, em Salvador.

A ação envolveu trabalho de inteligência para identificar o local exato em que ele se encontrava. Após a prisão, Morão foi conduzido à delegacia, submetido aos exames legais e permanece à disposição da Justiça.

mandado de prisão foi emitido após o registro de uma nova ocorrência de agressão contra a ex-companheira, que solicitou medidas protetivas em 11 de outubro.

Este é o segundo episódio envolvendo Morão e a mesma vítima.

Entenda o caso

De acordo com as investigações, em março deste ano, Morão já havia sido preso por agressões durante o período em que ainda mantinham relacionamento com a vítima.

Na ocasião, a mulher, de 41 anos, foi agredida por Morão com uma faca e um pedaço de madeira durante uma discussão. Na época, o vereador chegou a ficar foragido por cerca de 20 dias antes de ser capturado na Ilha de Boipeba, no município de Cairu, e permaneceu preso até abril, quando obteve alvará de soltura.

Morão, de 38 anos, foi eleito vereador de Santo Antônio de Jesus em 2020 pelo MDB, o Movimento Democrático Brasileiro, e reeleito em 2024 pelo União Brasil.

Após o caso de violência, no começo do ano, a Câmara Municipal de Santo Antônio de Jesus decidiu, por unanimidade, afastar temporariamente o vereador de suas funções. Na ocasião, a Casa Legislativa emitiu uma nota reafirmando o repúdio a qualquer forma de violência contra a mulher e garantindo que acompanharia o caso com rigor. No entanto, o parlamentar retornou ao mandato em 30 de julho.

Com informações de CNN Brasil.

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