
Familiares e amigos de João Paulo Maciel, de 19 anos, conhecido como “JP”, realizaram um protesto na noite desta quinta-feira (30/10) na Avenida Brasil, bairro Compensa, zona Oeste de Manaus. O grupo cobra esclarecimentos sobre a morte do jovem, ocorrida durante uma operação da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) na última terça-feira (29/10).
Com cartazes, gritos de “justiça” e pneus queimados, os manifestantes bloquearam parte da via, provocando lentidão no trânsito e grande movimentação na área. Em meio à confusão, tiros e bombas foram ouvidos, e equipes policiais foram acionadas para conter a situação.
Segundo familiares, o protesto é uma forma de chamar a atenção das autoridades para o caso. Eles contestam a versão apresentada pela Polícia Militar e afirmam que um vídeo mostraria o jovem ajoelhado e sem camisa antes de ser baleado, o que aumentou a revolta da comunidade.
De acordo com a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), uma equipe da Rocam realizava patrulhamento tático quando recebeu uma denúncia anônima sobre homens armados vendendo drogas no Beco Arthur Virgílio, bairro Vila da Prata, também na zona Oeste.
A corporação afirma que, ao chegar ao local, os policiais foram recebidos a tiros e reagiram à agressão. Durante o confronto, João Paulo foi atingido, chegou a ser socorrido ao SPA Joventina Dias, mas não resistiu. A Rocam apreendeu um revólver calibre 38, munições, porções de drogas, duas balanças de precisão e R$ 152 em dinheiro.
O material foi encaminhado ao 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), que segue investigando o caso.







