
Um vídeo oficial da Casa Branca, amplamente divulgado pelo jornal americano The Washington Post e diversas publicações online, mostra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com dificuldades para manter os olhos abertos durante uma reunião com farmacêuticas na última quinta-feira (6).
As imagens, capturadas no Salão Oval, mostram Trump sonolento em vários momentos da reunião, onde negociava um acordo para reduzir os preços de medicamentos para obesidade. A reportagem do Washington Post contabilizou 20 minutos em que o presidente lutou contra o sono. A Casa Branca, no entanto, negou veementemente que Trump estivesse dormindo, afirmando que ele “falou durante todo o anúncio e respondeu a muitas perguntas da imprensa”.
Um incidente adicional marcou a reunião: um homem da equipe de uma das empresas farmacêuticas passou mal e desmaiou no Salão Oval, sendo socorrido por uma equipe médica.
Acordo Histórico Reduz Preços de Medicamentos para Obesidade
Apesar do incidente, a reunião culminou em um acordo significativo entre o governo dos EUA e as farmacêuticas Eli Lilly e Novo Nordisk para reduzir drasticamente os preços de medicamentos populares para obesidade e diabetes, como Zepbound, Wegovy e Ozempic.
A iniciativa, parte da política “Avançando a Preços de Nação Mais Favorecida (NMF)”, visa alinhar os custos dos medicamentos nos EUA aos de outros países ricos. O acordo prevê que os preços de Ozempic e Wegovy, que hoje podem custar até US$ 1.350 por mês, cairão para US$ 350 pelo novo programa federal TrumpRx. Versões em comprimido, se aprovadas, custarão US$ 150 mensais.
Além disso, o Medicare (programa de saúde para idosos) passará a cobrir medicamentos para obesidade e doenças relacionadas, com coparticipação de US$ 50 mensais. Programas estaduais do Medicaid também terão acesso a esses preços reduzidos.
O comunicado da Casa Branca destaca o acordo como uma “redução histórica nos preços” para os americanos. Outros medicamentos das farmacêuticas, como o Emgality (enxaquecas) e produtos de insulina, também terão descontos, passando a custar US$ 35 por mês.
As empresas também anunciaram grandes investimentos em solo americano: US$ 27 bilhões pela Eli Lilly e US$ 10 bilhões pela Novo Nordisk, focando na expansão da capacidade de produção e na fabricação doméstica das versões em comprimido do Wegovy.
Com informações de Metrópoles










