Fernando Diniz se irrita à beira do campo durante Vasco x São Paulo (Foto: João Salles / Agência Enquadrar)

O Vasco da Gama vive um momento de contrastes no Campeonato Brasileiro, com uma peculiaridade estatística que chama a atenção: a equipe de Fernando Diniz finalizou menos e permitiu mais chutes aos adversários em suas três últimas vitórias, enquanto nas três derrotas subsequentes, a situação se inverteu.

De acordo com dados do SofaScore, nas recentes derrotas para Juventude (3×1), Botafogo (3×0) e São Paulo (3×1), o Cruz-Maltino somou 50 finalizações, contra 44 dos rivais. Curiosamente, nos triunfos anteriores sobre Bragantino (3×0), Fluminense (2×0) e Fortaleza (2×0), o Vasco finalizou apenas 25 vezes, enquanto os adversários chutaram a gol 50 vezes. Na sequência vitoriosa, o time precisava de menos de quatro chutes para balançar as redes.

Média Comparativa (3 vitórias x 3 derrotas):

  • Resultados: Vitórias (2,3 gols a favor x 0 contra) vs. Derrotas (0,3 gols a favor x 2,6 contra)
  • Finalizações: Vitórias (8,3 do Vasco x 16,6 do adversário) vs. Derrotas (16,6 do Vasco x 14,6 do adversário)
  • Posse de Bola: Vitórias (46% do Vasco x 54% do adversário) vs. Derrotas (60% do Vasco x 40% do adversário)

Essa inversão nas estatísticas sugere que a performance do Vasco não se alinha diretamente com o volume de jogo ou posse de bola. Uma análise mais aprofundada indica que o contexto das partidas é crucial. Nas vitórias, o Vasco frequentemente abria o placar cedo, forçando os adversários a se exporem. Já nas derrotas, a equipe se viu na posição de correr atrás do resultado.

A oscilação de desempenho pode estar ligada a problemas de concentração, um ponto já observado pela torcida. Enquanto nas vitórias o time “soube sofrer” com foco defensivo e atuações destacadas, como as nove defesas de Léo Jardim contra o Fortaleza, nas derrotas, houve momentos de desatenção, exemplificados pelo erro do próprio goleiro que resultou no segundo gol do Juventude. Ao se ver atrás no placar, o time tende a se afobar, criando mais chances, mas com menor qualidade.

Fernando Diniz, técnico do Vasco, avaliou a situação após o último tropeço: “O Vasco está aprendendo a jogar bem e, principalmente, a ser um time grande. Esse processo traz oscilações.” O treinador reconhece os períodos de queda de rendimento e destaca a necessidade de o time reagir, buscando manter a confiança e o bom futebol para as próximas partidas, sonhando com a classificação para a Libertadores ou o título da Copa do Brasil.

Com informações de Lance!

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