
O cineasta norte-americano Cyrus Nowrasteh foi o nome escolhido para dirigir “Dark Horse”, o aguardado filme biográfico sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, com lançamento previsto para 2026. A seleção do diretor do Colorado reflete sua trajetória profissional, marcada por produções com forte apelo religioso e político, o que converge com a natureza da narrativa envolvendo o ex-chefe de Estado brasileiro.
Nowrasteh ganhou reconhecimento internacional com obras como “O Apedrejamento de Soraya M.” (2008), um drama baseado em fatos reais sobre a violência contra mulheres no Irã; “O Jovem Messias” (2016), que explora a infância de Jesus Cristo; e “Sequestro Internacional” (2019), um suspense estrelado por Jim Caviezel.
A possível participação de Jim Caviezel, ator conhecido por interpretar Jesus em “A Paixão de Cristo”, tem sido objeto de especulações desde agosto, quando perfis de direita na rede social X (antigo Twitter) divulgaram que ele assumiria o papel de Bolsonaro. Embora a produção mantenha sigilo, Caviezel ainda não confirmou oficialmente seu envolvimento.
Cyrus Nowrasteh tem mantido discrição sobre os detalhes da filmagem, mas respondeu a uma seguidora no X, mencionando que está “gravando na América Latina”. Em maio, o diretor também publicou registros de uma viagem em busca de locações na divisa entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais, reforçando a ideia de que parte da produção ocorrerá no Brasil.
A conexão de Nowrasteh com o cinema brasileiro não é novidade. Na década de 1990, ele atuou como roteirista do filme “Jenipapo” (1995), dirigido por Monique Gardenberg, que contou com um elenco de peso, incluindo Henry Czerny, Júlia Lemmertz, Marília Pêra e Otávio Augusto. A escolha de um diretor com esse perfil para a biografia de uma figura política tão polarizadora como Bolsonaro certamente gerará grande expectativa e debate.
Com informações de Metrópoles










