
A madrugada deste domingo (14) foi marcada por momentos de terror para a corretora de imóveis e musa da Mocidade Independente de Aparecida, Marcia Santos. Ela denunciou ter sido vítima de um ataque violento enquanto utilizava um serviço de transporte por aplicativo em Manaus, episódio que terminou com registro policial na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM).
Segundo o relato, Marcia havia saído de um evento no Caritó Bar & Restaurante e solicitou uma corrida de moto para retornar para casa. No trajeto, percebeu que o condutor não seguia o caminho indicado pelo aplicativo. Pouco depois, o motociclista parou em uma área afastada e anunciou o assalto, exigindo o celular da passageira e a senha de acesso ao aparelho.
Ainda conforme a vítima, a abordagem rapidamente evoluiu para agressões físicas. Um segundo homem, também em uma motocicleta, teria chegado ao local e passado a participar da ação, intensificando as ameaças e a violência. Marcia afirma que foi atingida com golpes, inclusive com o cabo de uma arma, e ouviu repetidas ameaças de morte, mesmo após entregar a senha solicitada.
A situação só teve desfecho quando a vítima gritou por ajuda ao notar a aproximação de outra pessoa. Diante da reação, os suspeitos fugiram às pressas, abandonando o celular no local. Em estado de choque, Marcia conseguiu pedir uma nova corrida por aplicativo e, com o apoio do motorista, seguiu até a DECCM, onde formalizou a denúncia.
Horas depois, a corretora usou as redes sociais para relatar o ocorrido e mostrar as marcas da violência, como inchaço no rosto e ferimentos nos lábios. O caso gerou forte repercussão e mobilizou manifestações de solidariedade.
Por meio de nota, a escola de samba Mocidade Independente de Aparecida se posicionou publicamente, condenando o episódio e prestando apoio à sua musa. A agremiação destacou que repudia qualquer forma de violência e defendeu a apuração rigorosa dos fatos, para que os responsáveis sejam identificados e punidos.











