A pré-candidata ao Governo do Amazonas em 2026, Maria do Carmo (PL), voltou a se posicionar publicamente no debate político nacional ao comentar a recuperação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que passou por cirurgia para correção de uma hérnia inguinal bilateral. A manifestação foi feita nesta sexta-feira (26), por meio de vídeo publicado em suas redes sociais.
Na gravação, Maria do Carmo destacou a importância do momento de recuperação do ex-presidente e afirmou que procedimentos cirúrgicos nunca devem ser tratados com superficialidade. Para ela, o histórico de superação de Bolsonaro reforça sua imagem de resistência. “Quem já enfrentou uma cirurgia sabe que não existe procedimento simples. O corpo responde, sente. Mas Bolsonaro é forte, sempre foi. Que Deus siga protegendo sua recuperação”, declarou.
A pré-candidata relembrou ainda o encontro ocorrido em maio deste ano, em Brasília, quando recebeu o apoio político de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro à sua pré-candidatura no Amazonas.
Sucessão presidencial e crítica ao oportunismo
No mesmo pronunciamento, Maria do Carmo reforçou apoio à indicação do senador Flávio Bolsonaro como nome da direita para disputar a Presidência da República. A escolha foi anunciada publicamente pelo próprio Jair Bolsonaro e, segundo a pré-candidata, representa coerência política e fidelidade a um projeto.
“A indicação do Flávio deixa claro que política não se constrói com improviso, mas com lealdade. Esse discurso de pragmatismo que muitos repetem acaba servindo de justificativa para o oportunismo, algo que infelizmente temos visto com frequência”, afirmou.
Cobrança por esclarecimentos no STF
Maria do Carmo, que é mestra e doutora em Direito, também aproveitou a manifestação para cobrar maior transparência em relação a denúncias que vêm sendo divulgadas envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Segundo ela, os fatos noticiados exigem explicações claras e não podem ser ignorados pelas instituições. “Quando surgem contratos milionários e relações que geram questionamentos, o mínimo que se espera é esclarecimento. Instituições só são fortes quando são transparentes”, destacou.
A pré-candidata fez questão de pontuar que suas declarações não têm caráter pessoal, mas institucional. “Não se trata de ataque, mas de defesa do Brasil, da democracia e do dinheiro público. O país precisa de respostas e de instituições que estejam acima de qualquer suspeita”, concluiu.
