A Polícia Civil de Goiás realiza uma megaoperação que investiga um grupo especializado em crimes virtuais, incluindo lavagem de dinheiro com criptomoedas. A “Operação Deep Hunt” também acontece em outros estados.

Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, 32 pessoas foram presas, incluindo um casal que teria movimentado R$17 milhões. Eles ostentavam uma vida de luxo na Barra da Tijuca, zona oeste da capital. 

Conforme coletiva de imprensa, a investigação teve início após relatórios de inteligência apontarem movimentações suspeitas. No começo foram identificados 11 indivíduos envolvidos, mas depois foi descoberta a existência de uma rede criminosa muito maior. 

Ainda de acordo com a coletiva, o grupo atuava na Dark Web comprando e revendendo dados bancários, cartões de crédito, cédulas falsas e até assinaturas de advogados. As fraudes bancárias eram aplicadas com base nesses dados, com uso de softwares para produção de cartões falsos e equipamentos para falsificação de documentos.

A lavagem de dinheiro ocorria por meio de empresas fantasmas e laranjas, muitas sem qualquer atividade operacional. Foi apurado que as instituições abertas por poucos meses movimentaram milhões de reais com saques centavo por centavo, evidenciando o crime. 

De acordo com a polícia, a atuação era dividida em núcleos separados, mas com o mesmo modus operandi. Entre os delitos identificados estão: 

Ao todo a organização movimentou R$164 milhões, sendo que R$112 milhões não foram justificados fiscalmente. Este valor foi apreendido, junto de 32 imóveis e carros de luxo. O objetivo da operação é cumprir 41 mandados de prisão. 

As penas para os crimes cometidos podem chegar até 49 anos de prisão. Com informações de CNN.

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