O dólar subia frente ao real nesta quinta-feira (11) após um dia de perdas com a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos. A moeda acompanha a tendência externa após dados levantarem preocupações sobre a recuperação econômica da China, enquanto o mercado segue acompanhando a tramitação do arcabouço fiscal no Congresso.
Às 10h05 (de Brasília), o dólar à vista avançava 0,59%, a R$ 4,9782 na venda. Na B3, às 10h05 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,61%, a R$ 4,9990.
Essa alta estava em linha com a forte valorização do dólar frente a várias divisas consideradas arriscadas, como as de Austrália, África do Sul, México e Chile, sensíveis às commodities e à saúde econômica da China.
Os preços ao consumidor da China subiram no ritmo mais lento em mais de dois anos em abril, enquanto a deflação nos portões das fábricas se aprofundou, mostraram dados nesta quinta-feira.
A Bolsa brasileira fechou em alta nesta quarta-feira (10), marcando o quinto pregão seguido de ganhos —em uma alta acumulada de 5,5%.
No dia, o Ibovespa teve alta de 0,31%%, a 107.448 pontos.
Nos mercados futuros, os juros para janeiro de 2024 subiram de 13,24% para 13,26%. Já os contratos com vencimento em 2025 caíram de 11,76% para 11,70%, e os de 2026, de 11,44% para 11,34%.
Já o dólar continuou a cair nesta quarta após a divulgação de que o índice de preços ao consumidor dos EUA subiu 0,4% em abril, em linha com o esperado pelo mercado. Nos 12 meses até abril, o índice teve alta de 4,9%, após avançar 5,0% na comparação anual em março.
Folha Mercado
Receba no seu email o que de mais importante acontece na economia; aberta para não assinantes.
Os números sinalizam um alívio na inflação americana e reforçam as expectativas de que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) deve manter a taxa de juros do país inalterada em sua próxima reunião.
Um eventual afrouxamento dos juros pelo Fed pode beneficiar o real e outras divisas de países emergentes, que passariam a ser mais atraentes quando comparadas ao dólar.
Com informações da Folha de São Paulo e Reuters