A Polícia Militar do Paraná (PM-PR) prendeu nesse sábado (11/5) Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, que estava foragida havia 17 anos acusada de matar a própria filha, Andréa Rosa de Lorena, com o objetivo de tentar ficar com a guarda do neto.

Na época, de acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), Andréa foi morta por asfixia após um almoço com a mãe e o padrasto, Everson Luís Cilian, que está preso.

Segundo a PM, Tânia usava o nome falso de Lurdes para se identificar para as pessoas. Ela havia sido denunciada pelo MP em 2007 por homicídio triplamente qualificado. Até hoje a denúncia não foi apreciada por ela estar foragida.

Relembre o caso

Andréa Lorena foi morta em 12 de fevereiro de 2007, em Quatro Barras (PR), região metropolitana de Curitiba (PR). Na época, ela deixou dois filhos: um menino e uma menina.

De acordo com a denúncia, a sua mãe e o padrasto usaram um fio elétrico para asfixiar a vítima até a sua morte. Depois, esconderam o corpo debaixo de uma cama. Andréa só foi localizada dois dias depois da sua morte.

Antes do crime, o MP constatou que Tânia e Everson pediam a guarda do neto na Justiça depois de passar um tempo cuidando da criança enquanto a mãe se recuperava de um acidente de moto.

Nos processo que investigou o caso foram colhidos depoimentos. Um deles era do pai da vítima, ex-marido de Tânia. Ele relatou que soube das ameaças da ex-mulher à filha. Também contou que quando Tânia cuidava do menino e Andréa precisava pegar a criança a força.

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