Arte sobre foto Reprodução/Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Federal (PF) concluiu, nesta terça-feira (11/6), que houve apenas um envolvido no ataque ao então candidato à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro (PL), em 2018. Segundo as investigações, Adélio Bispo agiu sozinho.

Adélio permanece condenado e preso. O relatório final, apresentado em conformidade com as novas solicitações do Ministério Público Federal, aguarda a manifestação judicial.

De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos. A diligência se estendeu para o advogado de defesa de Adélio, mas sem ligação com a tentativa de assassinato do ex-presidente.

Também na manhã de hoje, o advogado de Adélio Bispo se tornou alvo de uma operação da Polícia Federal em Minas Gerais. Os investigadores também conseguiram o bloqueio de valores em dinheiro do suspeito.

Advogado ligado ao PCC

Segundo a PF, o advogado tem relação com o crime organizado, especificamente com o PCC, mas não com o caso da tentativa de assassinato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral de 2018. Com isso, a PF pediu o arquivamento dessa parte do inquérito.

O advogado se tornou alvo da Operação Cafua, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/MG). A ação tem por objetivo apurar os crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa praticados por um grupo em Minas Gerais.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão durante a Operação Cafua, além de mandados judiciais que determinavam a lacração e suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais e a indisponibilidade de bens de 31 pessoas físicas e jurídicas no montante de R$ 260 milhões.

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