
Adriana Calcanhotto está disposta a se lançar candidata à vaga aberta na Academia Brasileira de Letras com a morte de Cleonice Berardinelli, ocorrida ontem no Rio de Janeiro.
Adriana era muito próxima da professora e escritora, com quem já fez alguns trabalhos:
— Eu gostaria de continuar o legado da Cléo.
Com a morte de Cleonice, que ocupava a cadeira n° 8, a número de mulheres na ABL caiu em menos de um ano de seis para três num total de 40 acadêmicos. Desde abril de 2022, morreram Lygia Fagundes Telles, Nélida Piñon e Cleonice.
Lygia foi sucedida por Jorge Caldeira; a cadeira de Nélida deve ser ocupada por Heloísa Buarque de Hollanda, numa eleição que só deve acontecer em meados do ano, e, para a vaga aberta ontem, impõe-se desde já uma preocupação entre os integrantes da ABL com a representatividade feminina, uma vez que as mulheres estão obviamente subrepresentadas.
Com O Globo.







