Agentes do Detran-Am são ameaçados por administrador de grupo de WhatsApp ante-blitz da Lei Seca

Agentes do setor de operações do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-Am) estão sendo ameaçados via WhatsApp por pessoas que integram grupos criados na rede de telefones celulares que tem um único objetivo divulgar onde o órgão está realizando blitz da Lei Seca.

Um homem, que usa a identificação de “Denilson Maranguape”, que é dos administradores do grupo WhatsApp T.S Lei Seca, com cerca de 180 participantes, de acordo com informações de fontes do Fato Amazônico, foi quem começou em Manaus a divulgar os locais onde estão sendo realizadas as blitze do Detran e também responsável pelas ameaças aos agentes;

Denilson, que espalha por mais de 10 grupos na cidade os locais das operações do órgão, ficou revoltado quando descobriu que um agente do Detran, conseguiu se infiltrar em um grupo para identificá-lo, começou a disparar ameaças na rede de WhatsApp para tentar intimidar o funcionário do órgão de trânsito.

O agente entrou no grupo e pediu para que parassem de divulgar os locais das ações do Detran, pois eles estavam beneficiando criminosos. Foi Demilson que usa o número 92 8280-0033 ameaçou o agente.

Nas ameaças, Denilson, diz ao agente ser filho do doutor Neto, procurador do Amazonas e que possuí parentes influentes no estado.

Um dos participantes do grupo chamado Cleuton Souza que usa o número cadastrado 92 91715134 faz ameaças expostas no grupo afirmando que anda armado com uma pistola 380 que se deparar com blitz ou policiais ele iria matar.

Ainda, segundo investigações da equipe de operações do Detran, os administradores utilizam chips pré-pagos cadastrados no nome de terceiros para manter a privacidade.

Espionagem

Para descobrir os locais das operações do DETRAN, os administradores do grupo colocam “espiões” na porta de saída do órgão, sempre à noite. Quando as viaturas saem são seguidas e onde param para realização a blitz o motoqueiro (geralmente mototaxista) informa onde a operação foi montada.

Com o celular ele passa fotos ao grupo, hoje chamado pelos agentes como “anteblitz”, que de imediato dispara para os outros informando o lugar exato onde os agentes estão realizando a operação.

Veja a conversa