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O Brasil enfrenta uma explosão de casos de dengue. Apenas nas duas primeiras semanas de 2024 foram registrados 55.859 casos prováveis da doença e seis mortes, de acordo com o Ministério da Saúde. Infectologistas alertam que é preciso se proteger e intensificar as medidas de prevenção.

A primeira remessa da vacina contra a dengue que será distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) chegou ao Brasil no sábado (20/1). Ela será destinada apenas para crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos, e será aplicada em duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

Na rede particular de laboratórios, o imunizante está disponível desde junho de 2023 em indivíduos de 4 a 60 anos de idade. Cada dose custa cerca de R$ 450.

Para as pessoas que não se enquadram nos grupos prioritários do SUS ou que não têm condições de pagar pela vacina na rede privada ainda há a opção de tomar cuidados diários, como o uso de repelentes e instalação de telas em casa, mas é importante ficar atento a alguns detalhes.

Repelentes contra o mosquito da dengue

Os repelentes mais adequados contra o mosquito Aedes aegypti são os com concentrações de icaridina acima de 20% ou de DEET (N,N-Dietil-m-toluamida) com concentração entre 30% e 50%. “Concentrações acima de 20% já podem ser bastante eficazes, mas idealmente ele deve ter entre 30% e 50%”, afirma o infectologista André Bon, do Hospital Brasília e Exame Medicina Diagnóstica.

De acordo com o médico, mesmo que o mosquito não esteja à vista, ele pode estar no ambiente. Por isso o repelente deve ser aplicado em todas as áreas expostas. O produto precisa ser reaplicado a cada dez horas ou após o banho e se a pessoa suou bastante.

“Você não deve esperar ver o mosquito para passar o repelente. É importante estar usando o tempo inteiro nas áreas expostas”, explica.

As pessoas que estão de férias, aproveitando os dias de sol, devem prestar atenção à ordem de aplicação do repelente. “É importante saber que, se você está indo para uma região de muito sol, o protetor solar deve ser utilizado primeiro, e depois o repelente por cima”, explica Bon.

Telas e mosquiteiros

As telas nas janelas impedem que os mosquitos entrem em casa. Para aumentar a proteção das crianças em locais com maior quantidade de insetos, o médico sugere a instalação de mosquiteiros ao redor das camas e berços.

Para quem tiver a possibilidade, a utilização de ar-condicionado em temperaturas baixas também é indicado. “Isso ajuda a reduzir a atividade e circulação do mosquito dentro de casa e o risco da picada pelo inseto”, explica Bon.

Com informações de Metrópoles

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