O ex-presidente é réu no processo relacionado a uma suposta tentativa de golpe de Estado, que teria ocorrido em 2022 para mantê-lo no poder, mesmo após a vitória do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ação penal é conduzida por Moraes no STF.
A anistia em pauta visa livrar Bolsonaro de uma possível condenação que pode levá-lo à cadeia. O perdão se estenderia, ainda, aos demais réus no processo que trata da trama golpista e aos condenados pelo 8 de Janeiro. Nas redes sociais, Nikolas fala em “anistia ampla, geral e irrestrita”.
Os atos serão realizados no contexto da imposição de medidas cautelares a Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica. Devido às restrições impostas por Moraes, o ex-presidente não pode sair de casa aos finais de semana e, por isso, não participará de nenhuma das manifestações convocadas para este domingo.
As manifestações acontecem também no contexto das sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro do STF. Moraes é acusado pelo presidente Donald Trump de violar direitos fundamentais, como liberdade de expressão.
As sanções dos EUA estabelecem, entre outros pontos, por meio da Lei Magnitsky, que Moraes não pode fazer transações com empresas do país, como usar cartão de crédito com bandeira dos EUA.
Defesa da liberdade
Os materiais de comunicação que convidam para os atos deste domingo levantam como pauta a defesa da “liberdade” e rechaçam supostas censuras que estariam em curso no país. A frase “reage Brasil” aparece em várias das falas de lideranças em vídeos na internet.
Diferente de outras mobilizações realizadas em prol de Bolsonaro, os atos serão “pulverizados”. Nos atos anteriores, as atenções se concentravam em apenas uma capital por vez, como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Com informações de Metrópoles.
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