
Cerca de 120 alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) do Centro Integrado Municipal de Educação (Cime) Lucia Melo Ferreira Almeida, no bairro Novo Aleixo, zona Norte, participaram nesta sexta-feira (12/12) da solenidade de troca de faixas do projeto “Aprender Lutando”. A iniciativa, idealizada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Manaus, promoveu a entrega das faixas cinza e branca de jiu-jítsu às crianças, em um evento que contou com a presença de professores, pedagogos, pais e responsáveis.
O projeto “Aprender Lutando” integra o programa de governo da gestão municipal e está atualmente presente em 45 escolas, oferecendo modalidades como jiu-jítsu, taekwondo, judô e capoeira. Mais de 2,8 mil estudantes da Educação Infantil, Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) e Educação Especial são beneficiados pela iniciativa.
O coordenador do projeto, Porthos Castelo Branco, doutor em Educação Física e faixa preta 3º grau, destacou o pioneirismo do trabalho da secretaria no fortalecimento do desporto escolar e no desenvolvimento integral dos alunos. “Os processos de socialização que acontecem dentro do tatame fortalecem diversos aspectos fundamentais para a escolarização, como concentração, equilíbrio, tenacidade, assiduidade, persistência e bom comportamento. Por meio da luta, damos acesso à cultura corporal de movimento”, afirmou.
O diretor do Cime, Elbert Almeida, ressaltou a importância pedagógica das artes marciais para os alunos e a comunidade escolar. “O Aprender Lutando é uma ferramenta muito importante para todas as escolas. As crianças aprendem disciplina, ética e respeito. Além disso, o projeto trabalha também a parte física. Muitas crianças têm alguma deficiência, estão acima ou abaixo do peso, e tudo isso é acompanhado e desenvolvido durante as atividades”, explicou.
A satisfação com o projeto foi evidente entre os participantes. Arthur Reis Gonçalves, de 6 anos, aluno do 2º período, comemorou sua transição da faixa branca para a cinza. “Eu gosto muito de fazer jiu-jítsu. Aprendi muita coisa, fiz os movimentos dos animais lá no jiu-jítsu. Agora estou saindo da faixa branca para a cinza. Meu sentimento é de felicidade, porque mudei de faixa e vou continuar aprendendo”, contou o pequeno estudante.










