Com a maior quantidade de ofertas de empregos formais, desde setembro de 2021, o estado do Amazonas gerou mais de 5 mil postos de trabalho em junho deste ano. Ao todo, foram preenchidas 5.235 vagas com carteira assinada.

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Previdência. As informações foram divulgadas na quinta-feira (28).

Em toda a Região Norte, foram registrados 21.780 postos formais, com o pódio formado por Pará, Amazonas e Rondônia, com a criação de 9.833, 5.235 e 2.501 vagas, respectivamente. Na sequência, estão: Tocantins com 1.621 novos empregos; Acre, com 1.192 vagas; Amapá, com 869; e Roraima, que teve 529 contratações em junho.

Os cinco grupos de atividade econômica: Serviços; Comércio; Indústria; Agropecuária; e Construção, registraram avanço nas contratações formais.

O setor de Serviços foi o grande destaque da lista no estado do Amazonas, sendo responsável por 2.020 vagas do total, distribuídas, principalmente, em atividades de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

Na sequência, aparece o setor da Indústria, que registrou o preenchimento de 1.472 postos de trabalho somente no mês de junho.

O terceiro maior crescimento do emprego formal ocorreu na Construção, com a criação de 989 oportunidades de trabalho. O Comércio aparece em seguida, com 748 novos empregos.

No Brasil, junho foi o sexto mês consecutivo com saldo positivo na geração de vagas de empregos formais. Mais de 277 mil pessoas foram contratadas no mês passado. Desde 2019, mais de 4,5 milhões novos postos de trabalho foram criados.

CENÁRIO NACIONAL

No acumulado de janeiro a junho de 2022, o Brasil registrou um saldo de 1.334.791, de novos empregos formais, decorrente de 11.633.347 admissões e 10.298.556 desligamentos. Os dados indicam um aquecimento da economia, visto que o total de admissões no período foi 14,2% superior ao mesmo período de 2021.

Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pela instituição, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3%, entre os meses de abril e junho. É a menor taxa do período desde de 2015.

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