O corpo de Clísia Lima da Silva, 35 anos, amazonense encontrada morta debaixo de uma ponte, na represa do Rio Jaguari, no município de Piracaia, São Paulo, foi sepultado na manhã deste domingo (3) no cemitério municipal de Rio Preto da Eva, a cerca de 80 quilômetros de Manaus. Amigos e familiares compareceram em peso para a última homenagem, comovidos, cantando o hino “Porque Ele vive”, uma despedida marcada pela fé e esperança.
O corpo de Clísia foi encontrado em condições chocantes na última quarta-feira (30), no Rio Jaguari, com sinais de agressão. Ele chegou ao Aeroporto Internacional de Manaus na madrugada deste domingo, às 1h20, em voo da Azul Linhas Aéreas. Após a chegada, o corpo foi levado à Funerária Almir Neves, no Centro de Manaus, onde o velório foi realizado. Por volta das 7h, o cortejo fúnebre partiu em direção ao cemitério municipal de Rio Preto da Eva, onde Clísia foi finalmente sepultada.
O Crime Brutal
A investigação policial revelou que Clísia foi encontrada com pés e mãos amarrados, vestes parcialmente rasgadas e sinais de agressão intensa, indicando um homicídio brutal. A vítima apresentava ferimentos na cabeça e um possível pescoço fraturado.
A polícia acredita que Clísia tenha sido morta em um local diferente e jogada da ponte, de uma altura superior a 20 metros. Ao lado do corpo, foram encontrados um lençol e uma toalha, possivelmente usados para enrolar o corpo antes de ser lançado.
Inicialmente, houve suspeita de gravidez, mas a hipótese foi descartada. A polícia identificou a vítima por meio de uma tatuagem em homenagem à sua filha de 17 anos. A investigação levou rapidamente ao companheiro de Clísia, Edson Fernando Sales Cardoso, de 36 anos, com quem ela se mudara recentemente para Bragança Paulista, São Paulo.
Sem nenhum boletim de ocorrência registrado sobre o desaparecimento de Clísia, a polícia buscou diretamente seu parceiro, que acabou preso temporariamente. Laudos preliminares apontaram que a morte foi causada por politraumatismo craniano e na coluna, devido a uma forte pancada.
