A empresária Andreia Alves dos Santos, de 40 anos, foi uma das 149 mulheres soltas pelo ministro Alexandra de Moraes, na última quarta-feira (8) depois de ter sido presa em Brasília, por conta dos atos golpistas realizados no dia 8 de janeiro. Ela foi recebida com festa na última quinta-feira (09) por um grupo de bolsonaristas que fizeram recepção no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus.

Ela retornou a capital amazonense após vários dias presa na penitenciária feminina da Colmeia, no Distrito Federal.

Andreia Alves, ganhou liberdade na última quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher quando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou soltar 149 presas pelos ataques golpistas de 8 de janeiro.

Segundo o comunicado divulgado pelo STF, a corte priorizou a análise da situação das mulheres na semana do Dia Internacional da Mulher e apreciou todos os pedidos de liberdade provisória solicitados por presas pelos atos.

Ainda de acordo com o Supremo, as decisões de liberdade provisória tiveram parecer favorável da Procuradoria-Geral da República. Moraes aplicou medidas cautelares para as denunciadas, como proibição de ausentar-se da comarca e recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana mediante tornozeleira eletrônica.

O grupo responderá acusação de crimes previstos nos artigos 286 (incitação ao crime) e 288 (associação criminosa) do Código Penal, cujas penas somadas podem chegar a até três anos e meio de privação de liberdade e multa.

Outros Amazonenses Presos

Além da empresária Andreia Alves, outros amazonenses também foram presos por participação e envolvimento nos atos antidemocráticos que causaram danos materiais no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF).

Os nomes são: Valteir Correia Fernandes (59); Mohammad Khaled Azan Paredio (19); Telmário Araújo Sobreira (30); Wesdra Santarem Mazzega (43); e Luiz Lima Coelho (39). 

Além disso, de acordo com informações, a Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) está cuidando de mais três casos. Segundo informações, o Ministro Alexandre de Moraes, decidirá se eles poderão serão transferidos para uma penitenciária de Manaus.

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