Luisa Mell alegou que Francisco a teria ludibriado por meio de seu ofício, tendo passado informações erradas sobre os direitos da cliente. Além disso, em nenhuma das mensagens juntadas aos autos haveria comprovação de que houve, de fato, a contratação de um serviço advocatício. Seria possível, contudo, perceber o posicionamento do profissional que teria agido pressionando a ativista a ajuizar ações na qual ela mesma não tinha interesse.
Na peça de defesa, Francisco também foi acusado de ter passado informações equivocadas para Luísa, como em referência a um dos casos em que informações sobre o passado da ativista estavam sendo trazidas à tona. Na ocasião, o advogado teria dito que resolveria a situação a partir de uma alegação respaldada na “Lei do Esquecimento”. No entanto, sequer existe uma lei como essa no Brasil. Mesmo depois de Luisa afirmar que não tinha interesse em continuar com a demanda, o profissional teria, ainda assim, ingressado com um pedido de investigação junto ao Ministério Público.
Outros processos, em que Francisco teria falhado como advogado, foram descritos ao longo da contestação, incluindo um ajuizado por Luisa Mell contra o apresentador Sikêra Jr. O valor pedido por Francisco, de R$ 52 mil, também foi questionado.
Audiência de Conciliação
Esta coluna descobriu também que, após a contestação, Luisa Mell se manifestou junto ao juízo informando que possui interesse na realização de uma audiência de conciliação. Tal fato significa que há uma possibilidade de que as partes cheguem a algum tipo de acordo.
No dia 10 de março, foi determinada a remessa do feito para o setor de conciliação. Nos resta aguardar as cenas dos próximos capítulos. Enquanto isso, Luísa corre o risco de ter que lidar com mais um desafio na Justiça. Com informações da colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles.