Americanas deve até para Facebook, Twitter e Spotify

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A Americanas apresentou sua tão esperada lista de credores à Justiça. No documento, a varejista informa ter dívidas de R$ 41,231 bilhões e 7.720 credores. A lista, no entanto, veio menor que a informada pela própria companhia anteriormente, que havia dito que eram 16.300 credores e dívidas de R$ 43 milhões.

Do total da dívida, a trabalhista (chamada Classe I) soma R$ 64, 842 milhões. Os quirografários (bancos e fornecedores em geral) têm R$ 41,056 bilhões e a classe IV (microempresas e empresas de pequeno porte) conta com R$ 109,484 milhões.

Na lista há bancos, empresas de tecnologia e fabricantes de alimentos e bebidas. A informação foi antecipada pelo colunista Lauro Jardim.

As big techs e empresas de tecnologia estão na lista de credores da Americanas. A Meta, dona do Facebook e Instagram, tem a receber R$ 1,325 mihão. O Twitter também está na lista, com R$ 304,590 mil. Tem até serviços de streaming, como Spotify, com R$ 64,889 mil a receber. A varejista tem dívida de R$ 8 mil com a Pinterest.

Há ainda teles como Telefônica (dona da Vivo, com R$ 8,8 milhões) e a Claro (com R$ 1 milhão), além de TIM. Tem ainda diversos shoppings no Brasil inteiro. Com a Oracle, o valor chega R$ 3,4 milhões.

Entre outras marcas conhecidas dos consumidores, há Samsung (R$ 1,209 bilhões), Motorola (R$ 160 milhões), Multi (quase R$ 57 milhões), Apple (R$ 98,6 milhões) e Panasonic (R$ 10,7 milhões). Na lista, há Ambev (R$ 4,1 milhões) e as fabricantes de chocolate Arcor (R$ 5,206 milhões), Top Cau (R$ 1 milhão), Nestlé (R$ 259,3 milhões), Mondelez Brasil, dona da Lacta, tem a receber mais de R$ 93 milhões. Há ainda a Unilever, Pepsico e a dona da Brastemp.

A lista é variada e vai de nomes como a Moet Hennessy (de espumantes e vinhos renomados, R$ 2,6 milhões) a Nissin (dona do miojo, com R$ 635,5 mil).

Além disso, a empresa informou que tem ainda uma dívida extraconcursal de R$ 4,723 milhões. Segundo especialistas, é a dívida com estados, municípios e órgãos públicos.

Mas já há instituições questionando a lista. É o caso do Banco BV.

Com O Globo.

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