O fim do relacionamento de Luísa Sonza e Chico Moedas dividiu opiniões e provocou reações na internet. Enquanto Casimiro, amigo do investidor de bitcoins, criticou o fato dele ter traído a cantora, duas amigas dele saíram em defesa e relembraram o processo que a artista respondeu por racismo — que foi encerrado em agosto após um acordo entre as partes.
No Instagram, Laura Picorelli compartilhou uma notícia sobre uma carta divulgada pela vítima do processo na última terça-feira (19/9) e teceu críticas à Luísa. “Mas o que importa é a traição de um relacionamento de dois meses, já fadado ao fracasso pela própria dinâmica da relação. Muita fé para essa sociedade”, escreveu no Story.
Quem também seguiu a mesma linha foi Isadora Freixo, filha do ex-deputado Marcelo Freixo e amiga de Chico. “Talvez (só talvez) o debate deveria ser sobre isso aqui”, escreveu em um story que compartilhava a mesma notícia do site Mundo Negro. Na mesma imagem, ela mandou indiretas para a cantora: “Sobre isso não teve música ou carta no Mais Você. Mas para o relacionamento de dois meses, sim”.
Processo contra Luísa Sonza
A advogada Isabel Macedo acusou a cantora de racismo em 2018 após uma situação vivida pelas duas em Fernando de Noronha. Na ocasião, Isabel estava em uma pousada vendo o show de Luísa e a artista teria batido no ombro dela e exigido que lhe trouxesse um corpo de água.
No processo, a defesa, no papel de Jéssica Oliveira, explica que “ao ser informada de que a autora não era funcionária, a 1ª ré (Luísa Sonza) se mostrou visivelmente surpresa, levando a autora a crer que tal fato se deve aos seus traços raciais, razão pela qual registrou ocorrência junto à delegacia de polícia local, que não deu crédito a seu relato”. Com essa base criminal, Isabel exigiu indenização por dano moral e retratação pública.
Na última terça, Jéssica enviou uma nota para o UOL e confirmou que o processo foi arquivado após um acordo. “Não há como dizer que não é satisfatória a celebração de um acordo que contemplou todos os pedidos pleiteados pela Isabel”, diz um trecho do documento.
