O músico Marcelo Zamith é amigo de Geraldo há mais de 40 anos. Ele é uma das pessoas que foram se despedir dele no Campo da Esperança. Marcelo conta que ensinou o piloto a tocar tuba na adolescência, quando eram colegas no Colégio Setor Leste. “Ele sempre me privilegiava, ia sempre me assistir”, relembra.
Os vizinhos da 416 Sul, quadra onde Geraldo morava em Brasília, enviaram coroas de flores ao velório.
O piloto trabalhava para a empresa PEC Táxi Aéreo há cerca de 1 ano e meio. Um colega de Geraldo, que também mora no Distrito Federal, contou ao Metrópoles que trabalhou com o piloto há 15 anos, na TAM. “Ele foi meu copiloto por três anos consecutivos. Era uma pessoa muito boa, querida por todos”, afirmou o amigo de Geraldo, que preferiu não se identificar.
Com 15 anos de experiência, o comandante Geraldo Martins de Medeiros Júnior era requisitado por celebridades. Segundo a ex-mulher do piloto, Euda Dias, Geraldo Júnior era um profissional sério e discreto.
Os corpos do piloto e copiloto foram trazidos de carro do município de Caratinga (MG) para Brasília, segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). A distância entre as cidades é de aproximadamente 1 mil quilômetros, o que equivale a 14 horas de viagem.
Geraldo Júnior e Tarciso Viana morreram no mesmo acidente que a cantora Marília Mendonça e mais dois integrantes da equipe da artista, na tarde dessa sexta-feira (5/11). O avião que levava a equipe para um show que a Rainha da Sofrência faria em Caratinga, na noite de sexta. Com informações de Metrópoles.