
Após sofrer a aplicação de R$ 2,7 milhões em multas e vinte notificações emitidas pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus(Ageman), a empresa Águas de Manaus apresentou um plano de recuperação das vias prejudicadas com as obras de esgotamento sanitário e se prontificou a reduzir a quantidade de buracos na cidade.
O vice-prefeito e secretário de Obras, Renato Junior, ressalta a importância dessa parceria, que tem como prioridade garantir o bem-estar da população e melhorar a infraestrutura da cidade.
“Esta reunião é fundamental para alinharmos um plano de ação eficiente, que busque soluções práticas e rápidas para esses problemas. O objetivo é garantir que os serviços de prestação de água do município sejam prestados com a qualidade que nossa população merece, mas, ao mesmo tempo, garantindo que a infraestrutura urbana não seja prejudicada. Uma parceria será essencial para atingir essas metas e avançar na melhoria dos serviços públicos prestados a todos”, explica Renato Junior.
O anúncio do Plano de Recuperação aconteceu, na tarde desta quinta-feira, 20/3, durante uma ação de sensibilização das equipes de campo da empresa em que a Ageman e a Unidade Gestora de Projetos de Abastecimento de Água (UGPM-Água), da Prefeitura de Manaus, cobraram mais compromisso e qualidade na finalização das obras de assentamento de rede e correção de interceptações nas ruas e avenidas da capital.
A iniciativa é parte do planejamento estratégico voltado para a execução das obras de saneamento na cidade, buscando reduzir transtornos para os usuários e garantir que as intervenções viárias sejam concluídas de forma eficiente e segura, minimizando os impactos na mobilidade urbana.
Durante uma conversa com os trabalhadores, foi reforçada a necessidade de que os serviços de finalização das intervenções no abastecimento de água e esgotamento sanitário sejam realizados com qualidade para que as vias impactadas não apresentem problemas, sobretudo nos serviços de recomposição asfáltica realizados ao final das obras.
O encontro foi realizado na sede da Águas de Manaus, localizada no bairro Aleixo, zona Centro-Sul, e contou com a participação do diretor-presidente da operação, Pedro Augusto Freitas, do diretor-presidente da Ageman, Elson Andrade, e do superintendente da UGPM-Água, Robson Goiabeira.
Sobre o Plano de Recomposição, Elson afirmou que as fiscalizações da Ageman continuarão. “Temos notado, principalmente nesse inverno, que o transtorno na população está sendo muito grande, por conta dessa baixa qualidade na realização do serviço, buracos, falta de recomposição. Isso aí tem trazido bastante transtorno para a sociedade como um todo. Então vamos, na verdade, intensificar. Vamos aumentar a fiscalização, uma vez que o objetivo é que isso não ocorra mais. Então, assim, ou a empresa se ajustar, ou eles vão sentir no bolso cada vez mais o peso da prefeitura”, afirmou.
Para o superintendente da UGPM-Água, Robson Goiabeira, a população não pode ser penalizada com a má qualidade dos serviços. “Eles fazem o serviço, abrem o buraco e depois demoram muito para voltar, e isso causa um transtorno muito grande para os pedestres, para os veículos, e isso não pode continuar, por isso estamos cobrando da empresa porque isso não está sendo causado pela prefeitura”, disse.
Para o diretor-presidente da Águas de Manaus, Pedro Augusto Freitas, a apresentação do Plano de recomposição reafirma o compromisso da empresa com a qualidade do serviço e o respeito à Prefeitura de Manaus.
“Vamos sair daqui com o compromisso de garantir a qualidade nos serviços que vamos fazer. Abriu, fechado. É o nosso compromisso de qualidade e respeito com a população de Manaus e a prefeitura e nós mesmos que somos usuários dos serviços também”, afirmou Pedro.
Durante uma conversa com as equipes de campo, foram exibidas fotografias de diversos pontos da cidade onde o serviço de recomposição asfáltica ficou comprometido após a conclusão dos serviços de entrega.
As equipes também estiveram em bairros como Manoa e Campo Dourado para mostrarin locoos prejuízos que as obras de má qualidade estão causando aos municípios.
“A melhoria do saneamento básico é essencial para o desenvolvimento de Manaus. As obras são facilitadas para garantir avanços no abastecimento de água e na ampliação da cobertura de esgoto, mas é fundamental que os serviços sejam executados com qualidade, respeitando a mobilidade da população. Nós estamos nas ruas fiscalizando e multando a exibição justamente por causa desses problemas no asfalto”, destacou o diretor-presidente da Ageman, Elson Andrade.
Conforme o Plano de Recuperação, sete áreas serão priorizadas. São elas: Vieiralves, Manoa, Renato Souza Pinto, Oswaldo Frota, Riacho Doce, Petrópolis e Lírio do Valle. As obras levarão três meses para serem concluídas.